sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Dia festivo


No dia 24 de Outubro de 1999 nascia este belo menino. Foi uma das preciosas bênçãos que Deus concedeu à nossa família. Tem sido um privilégio e uma grande alegria vê-lo crescer e desenvolver-se física, mental e espiritualmente. A nossa oração é para que Deus continue a trabalhar no seu pequenino coração e na sua vida para que ele se deixe conduzir sempre pelo amoroso e incomparável Pai celestial. Obrigado nosso Deus e Pai por esta bênção. Para ti, meu querido filho, parabéns e um dia feliz.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O Silêncio Envenenado

Como o silêncio pode ser tão bom para o descanso físico, a meditação da alma e o estudo cuidadoso (pelo menos, no meu caso, preciso de silêncio para estudar). Ele também pode ser sinal de paz, segurança e harmonia. Como é maravilhoso acompanhar um noticiário sem se ouvir falar de guerras, mortes, desempregos e afins. Mas nem sempre o silêncio é de ouro. Há “silêncios” envenenados, cancerígenos e destruidores que acabam por levar à dor, à destruição pessoal, ao separatismo e a uma profunda desilusão. Mas esses “silêncios” mau intencionados e mau informados acabarão um dia por dar lugar a gritos imparáveis que visam repor a verdade e o agradável silêncio. Nada há de melhor que a lealdade, a honestidade e a frontalidade em amor. O que passa disso não vêm de Deus e, portanto, sofrerá o Seu castigo.

sábado, 11 de outubro de 2008

Não abro mão

Há tantas coisas neste mundo das quais abdicamos ou por acharmos que não são necessárias, ou porque elas nos poderão trazer problemas ou porque não temos como segurá-las. No entanto, num mundo que está em agitação política, económica e moral, há coisas das quais não podemos abrir mão, pelo menos, eu não abro. Não abro mão da minha relação com Deus. Se ela me faltar, faltar-me-á o fôlego, a força e a orientação para ultrapassar a situação que estamos a viver em Portugal e no mundo. Creio profundamente na experiência e nas palavras do salmista: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e Ele tudo fará” (Salmo 37:5). Experimenta esta realidade e verá como Deus é bom. Não perca a esperança.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Breve explicação

Este blogue toma este nome por duas razões. A primeira delas, e a mais importante e significativa, é porque eu concebo a vida como uma viagem marítima, em que me encontro num barco como marinheiro de Deus, e cujo timoneiro é Jesus. Eu sei, e tenho certeza, que serei conduzido em segurança até ao porto seguro. Nem sempre o mar está calmo e sereno. Há momentos que parece sem controle, mas Jesus tem sempre a solução. Ele não tem falhado. A segunda razão tem a ver com a junção da primeira sílaba do nome dos meus filhos, a começar no nome do mais velho até o mais novo (Mateus, Rubem e natas). Foi a forma de conciliar o modo como vejo a minha viagem com as bênçãos preciosas que Deus me tem dado enquanto viajo. Tenho também uma companhia agradável e maravilhosa que é a Sónia, minha esposa.
Desejo com este espaço adorar e servir ao Senhor. Através dele partilharei os meus pensamentos, farei comentários de assuntos actuais e darei informações relevantes da minha vida e ministério. A Deus toda a honra e glória.

A mordomia do Ser

A mordomia é algo muito importante, que se verifica nas mais diversas áreas da nossa sociedade. Um escultor tem que saber gerir o material bruto que tem para tirar dele o maior rendimento e beleza possíveis. Um treinador precisa mordomar correctamente os seus jogadores para aproveitar ao máximo as suas potencialidades. Um administrador necessita colocar cada empregado no seu respectivo lugar, dando-lhe as responsabilidades certas, para que haja maior rentabilidade e qualidade no trabalho. Uma família tem que potenciar a administração dos seus recursos. E podíamos continuar a falar de outras valências da mordomia.
A mordomia é uma arte para a qual todos nós somos chamados a envolver-nos. Não é só o mordomo que possui formalmente este título que exerce tal arte. Todos nós somos mordomos, informalmente falando, dos recursos, do tempo e da nossa vida. E quem não sabe ser bom mordomo da sua vida, jamais o será noutras circunstâncias perante a sociedade. Este facto está claro na Palavra de Deus: “Porque, se alguém não sabe governar bem a sua própria casa, como terá cuidado da igreja de Deus? (I Timóteo 3:5).
Foi Deus que legou ao homem a responsabilidade da mordomia. Deus deu ao Homem um jardim esplêndido e intraduzível por palavras humanas. Imaginemos o melhor que há e mesmo assim ficaremos muito aquém da beleza extraordinária desse jardim. Esse jardim foi dado ao Homem para Seu desfrute e para Sua mordomia (ver Génesis 1:26-30 e 2:15). Infelizmente a acção humana está cada vez mais a debilitar e a declarar à morte a bela natureza que Deus criou para deleite do ser humano por má gestão dele.
Se a mordomia, nessa componente é importante, mais o é na mordomia no nosso ser. Deus nos dá saúde, vida, dons, recursos, capacidades e talentos e muitas mais coisas para nosso deleite e nossa intervenção activa no mundo, mas nós, ou não agimos ou quando o fazemos, nem sempre procedemos da melhor maneira. Certamente, Deus nos pedirá contas da maneira como nós soubemos administrar ou não aquilo que Ele nos concedeu, tal como pediu contas a quem lhes deu talentos para gerirem, conforme as suas capacidades (ver Mateus 25:14-30).
Que tipo de mordomos estamos a ser do nosso ser? Será que estamos a mordomar bem aquilo que Deus nos tem concedido? Correremos o risco de um dia Jesus nos dizer estas palavras: “Mau e negligente servo”? A minha oração é: Senhor Jesus, dá-me sabedoria, forças e a tua direcção para administrar correctamente as bênçãos que tu tens colocado na minha mão. Não retires de mim a tua graça e a tua misericórdia, e enche-me cada vez mais da tua alegria, da tua paz e do teu poder. Perdoa-me as minhas transgressões, e faz-me sentir a sua presença. Em nome de Jesus, amem. Que esta possa ser também a vossa oração.